Obtenção de zona de conforto utilizando a regressão PROBIT e o método de médias associadas para as condições climáticas de ouro preto: ambientes universitários

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Publicada em 04/08/2017

Discente: Pablyne Sant'ana Cristeli

Resumo:

Ao se estudar o conforto térmico de um ambiente construído analisa-se sua relação com o ambiente térmico, luminoso e à transmissão de ruído objetivando adequação do sistema de fechamento (externo e interno) da edificação e um projeto arquitetônico eficiente que se insira no meio ambiente da região respeitando as condições climáticas locais e a iluminação natural. O interesse sobre conforto térmico no interior de edificações tem aumentado ao longo dos anos à medida que estudos comprovaram a relação do conforto térmico com a saúde e o bem-estar dos usuários. Esta crescente preocupação tem resultado no desenvolvimento de métodos de conforto adaptativos que contribuam para a avaliação do conforto térmico, condição diretamente relacionada com o desempenho e a produtividade dos usuários no exercício de suas atividades, especialmente em edificações escolares. Nesses ambientes, a qualidade do ambiente, ou seja, as condições de conforto (térmico, acústico e luminoso), pode atuar no rendimento do aluno, influenciando na concentração, compreensão, aprendizagem e desempenho global. Nesse contexto, vários índices de conforto térmico, levando em conta a capacidade adaptativa das populações, foram desenvolvidos para realidades climáticas distintas, inclusive alguns apropriados às condições climáticas brasileiras e outros necessitando da verificação da sua aplicabilidade. Neste trabalho obtêm-se zonas de conforto térmico por meio de dois métodos adaptativos: a Regressão Probit e as Médias Associadas, tomando como base as condições climáticas da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Os dados são obtidos por meio da aplicação de questionários e medição das variáveis ambientais, simultaneamente. A análise é realizada por meio de comparação da zona de conforto térmico plotada em carta psicrométrica a partir dos limites de neutralidade em relação: à temperatura operativa do ar e à temperatura de globo de bulbo úmido (Método de Regressão Probit), e à temperatura do ar e à temperatura de globo de bulbo úmido (Método de Médias Associadas). Os resultados obtidos pelos dois métodos apresentaram zonas de conforto similares – Método de Regressão Probit: Top entre 17,8 e 24,7ºC e Tbu entre 12,2 e 20,2ºC; Método de Médias Associadas: Tar entre 17,2 e 25,6ºC e Tbu entre 13,4 e 20,3ºC – e em conformidade com as sensações térmicas expressadas pelos entrevistados, o que comprova a validade dos modelos adaptativos utilizados para o ambiente em estudo e para as condições climáticas locais

Abstract:

Prof. Henor Artur de Souza, UFOP (Presidente) Prof. Adriano Pinto Gomes, IFMG Profa. Francine Aidie Rossi, UFPR

Palavras-chave:

Zona de conforto térmico, modelos de conforto adaptativo, método de regressão Probit, método de médias associadas

Áreas de Concentração:

- Mestrado: Estruturas e Construção

Orientadores:

- Henor Artur de Souza

Banca Examinadora:

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